Mônica Schimenes
CEO da MCM Brand Experience
Ser mulher no mercado corporativo é uma luta diária. Diversos são os enfrentamentos internos e externos vividos pelo sexo feminino para se impor e conquistar voz nos espaços. Com a chegada da Revolução Industrial e a necessidade de mais mão de obra para conquistar o objetivo da época, que era o lucro, as mulheres começaram a trabalhar em fábricas com condições precárias. Além disso, os salários não eram compatíveis aos dos homens (uma realidade que permanece em pleno século 21), e suas funções eram similares às que faziam em casa: sempre focadas na limpeza e ao servir. Com muita luta, sangue e suor, as mulheres foram conquistando alguns direitos no mercado de trabalho. Já não se pode mais demitir uma mulher que está gestante ou abusar das horas nas jornadas, mas ainda lutamos para nos estabelecer, principalmente em posições de maior hierarquia. Com tantos exemplos de sucesso ao redor do mundo e uma força que vem de dentro, muitas mulheres deixaram de brigar por uma vaga com benefícios injustos e passaram a enxergar-se como donas do próprio tempo e criadoras das suas oportunidades financeiras e profissionais. Deixaram o envio do currículo de lado e ocuparam a cadeira de chefe da empresa, fortalecendo a presença do sexo feminino no mercado do empreendedorismo do Brasil e do mundo. Em 19 de novembro é comemorado o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, data instituída no calendário pela Organização das Nações Unidas para incentivar as mulheres a empreenderem e valorizar a iniciativa ou sucesso das que venceram o medo e autossabotagem para ocupar lugares de prestígio no mundo dos negócios.
Comentários